
Viver sem saber no que estou tropeçando tem pontos positivos.
Sem conhecer minhas fraquezas, não poderei identificar minhas feridas.
Sem conhecer minhas fraquezas não poderei encontrar modos de cuidar de mim de maneira menos dolorida, muito menos me fortalecer e evitar novas feridas em velhos espinhos.
Se não vejo, se não conheço, não é real, né?
Se não identifico, não preciso me responsabilizar pelo meu autocuidado, né?
Se não conheço, posso continuar descontando minhas reações impulsivas e os sentimentos de frustração no outro, né?
Na medida em que entro em contato comigo mesmo, olho para dentro de mim, mapeio meus sentimentos, emoções, pensamentos e condutas, passo a ter responsabilidade sobre minhas ações. Posso ignorar todo esse autoconhecimento e não fazer nada a respeito? Posso! Mas o que isso diria de mim?
Por isso, não conheça sua fraqueza se fugir de si mesmo for mais fácil, e a opção fácil for a mais atraente e, assim, escolhida.
Inspirado em trechos do livro “Escute, Zé-ninguém!” do Wilhelm Reich.