
A Psicoterapia é um processo que precisa ser vivenciado por quem se propõe a passar por ele.
Segundo o dicionário Michaelis, processo é:
1. Ação de proceder. 2. Ação ou operação contínua e prolongada de alguma atividade; curso, decurso, seguimento: […]. 3. Sequência contínua de fatos ou fenômenos que apresentam certa unidade ou se reproduzem com certa regularidade; andamento, desenvolvimento: […].
Nesse processo, caminhamos de encontro com a retomada da atenção e do cuidado para/com a nossa saúde mental, esse trajeto se estende por um período de tempo e nos convida a estar atentos para os acontecimentos da vida. Pensar a psicoterapia como um processo, uma construção que não acontece de maneira isolada, abre espaço para a reflexão: como o profissional da Psicologia pode dizer o que deve ou não ser feito por você? Entregar uma resposta pronta e um passo a passo sobre o que pode ou deve ser feito não contribui para o desenvolvimento da sua autonomia.
Meu papel, enquanto psicóloga, é contribuir com a construção da sua maneira de pensar, te ajudar a reformular crenças que possui sobre a vida, auxiliar com novos olhares para suas condutas e para como tem se relacionado com as pessoas ao seu redor. Isso pois, diferente de quando é necessário realizar orientações sobre determinadas situações (e aqui avalia-se necessidade, risco e situações que extrapolam o ambiente da terapia) entregar respostas prontas pode não ser benéfico, pode gerar dependência, atos e necessidade de tutela, e este não é nosso objetivo.
Quanto maior a autonomia que pudermos te auxiliar a ter, melhor. Por isso, vamos trabalhar juntos para o desenvolvimento do autoconhecimento, do pensamento crítico, da avaliação sobre as situações, no reconhecimento de sentimentos e emoções e outras estratégias que sejam necessárias para atingir seus objetivos!