Sentimentos são indicativos do que gostamos e do que deixamos de gostar, do que é importante e o que incomoda. Eles nos dão pistas sobre o que pode ser mudado e o que pode ser investido, não apresentam a resposta final sobre o que fazer, mas auxiliam a visualizar novos caminhos.

Apesar do esforço para tentar esconder os sentimentos, não demonstrar afetos e desgostos, jogá-los para debaixo do tapete não faz com que eles não existam. Sentimentos apresentam intensidade, seja pouca ou muita, podem estar latentes no corpo ou em um quase completo silêncio, mas não deixam de estar aí. 

Ignorá-los não irá contribuir de maneira positiva e, na verdade, pode causar ainda mais desconforto, pode gerar psicossomatização, pode impedir a resolução das questões do eu e atrapalhar o desenvolvimento do cuidado de si. Acolher nossos sentimentos, alegrias e dores, contribui para o fortalecimento da conexão dos nossos relacionamentos, com nós mesmos e com o outro.